NOTÍCIAS - estrada
Data de Publicação: 25/01/2016 às 02:43:46.
Dayer Quintana fatura o título do Tour de San Luis 2016
Com equipe jovem, Brasil encerra sua participação na competição no Top 6 da categoria Sub-23
Sétima etapaCrédito: Maximiliano Blanco/CBC
A final da 10ª edição do Tour de San Luis, concluída neste domingo (24) foi simplesmente eletrizante. O percurso de 119,6 quilômetros da sétima e última etapa favorecia os sprinters das equipes, que não decepcionaram e pedalaram forte do começo ao fim. Alguns atletas tentaram escapar no decorrer do percurso, mas o bom trabalho das equipes não permitiu que os ciclistas abrissem grande vantagem e logo um grande bloco se formava novamente. Faltando 8 quilômetros para a chegada, um grupo compacto havia se formado entre os líderes. Nos últimos 2.000 metros, Jackub Mareczko e Elia Viviane, da seleção italiana, dispararam rumo a linha de chegada, cruzando em primeiro e segundo lugares, respectivamente (2h36min51). O bronze foi para o neozelandês Jason Lowndes (Drapac).
Apesar da dobradinha italiana no pódio, quem mais comemorou a chegada em San Luis foi o colombiano Dayer Quintana, que mesmo com a 33ª colocação na etapa garantiu-se na primeira colocação da classificação geral individual (22h52min12) e sagrou-se o grande campeão do Tour de San Luis 2016. O título de melhor equipe foi para a espanhola Movistar Team. Também celebraram os argentinos Eduardo Sepulveda (Fortuneo Vital Concept), vice-campeão geral e "rei das montanhas", por ter sido o maior pontuador das metas de montanha com 15 pontos, e Emmanuel Guevara (San Luis Team), melhor sprinter ao acumular o maior número de pontos nas metas de sprint. Entre os ciclistas jovens, Miguel Lopez (Astana Pro Team) ficou com o título da categoria Sub-23.
Equipe brasileira na última etapaCrédito: Maximiliano Blanco/CBC
Com uma equipe jovem e bastante motivada, a seleção brasileira atingiu sua meta e conquistou uma boa colocação para o Brasil na categoria Sub-23. Caio Godoy, que já havia sido vice-campeão na categoria em 2014, foi o principal destaque do time, alcançando a sexta colocação entre os jovens. André Gohr encerrou a competição na 13ª posição, enquanto Lucas Mota finalizou em 20º lugar. Na prova de domingo, Caio foi novamente o melhor da seleção, cruzando na 74ª posição. André foi o 98º colocado e Lucas terminou em 146º lugar. Endrigo Rosa, Rodrigo Quirino e Antonio Garnero não competiram na etapa final já que abandonaram a prova na etapa anterior devido a problemas físicos.
Lucas Ribeiro em açãoCrédito: Maximiliano Blanco/CBC
"A competição foi um grande aprendizado, proporcionando a troca de conhecimento e uma rica experiência. É uma prova duríssima, tanto pelo grau de dificuldade do percurso, como pelo alto nível das equipes e dos competidores, boa parte deles do World Tour. E nossos ciclistas mesmo com pouca idade mostraram muita garra e determinação diante de tanta pressão. Podemos fazer um balanço positivo e afirmar que, dentro das nossas condições, fizemos o possível para defender a bandeira do Brasil da melhor forma. Todos estão de parabéns", avaliou Wolney, que dirigiu a seleção brasileira na Argentina.
A participação da seleção brasileira no evento é parte do projeto de desenvolvimento das categorias de base, idealizado pela Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC), com patrocínio da Caixa Econômica Federal, visando principalmente proporcionar a troca de experiências com atletas de alto nível e o desenvolvimento da nova geração de talentos do ciclismo nacional que poderão representar o Brasil nos próximos ciclos olímpicos. Desta forma, a entidade pretende colocar o país em grandes eventos internacionais, estabelecendo um calendário especifico para cada seleção.
Caio Godoy foi o melhor brasileiro na provaCrédito: Maximiliano Blanco/CBC
O Tour
O Tour de San Luis é uma das competições mais prestigiadas do continente e em 2016 contou com a participação de 7 equipes do World tour, 6 equipes continentais profissionais, 6 times continentais e 8 seleções nacionais, totalizando 29 equipes. A prova reuniu um trajeto total de 921,7 quilômetros, divididos em 7 etapas.
A organização selecionou um percurso equilibrado e seletivo com oportunidades para todos os estilos de ciclistas. Foram sete etapas totalizando 921,7 quilômetros distribuídos em um contrarrelógio por equipes e outras seis etapas, sendo duas delas com chegada em montanha.
ASSESSORIA DE IMPRENSACONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CICLISMO
A final da 10ª edição do Tour de San Luis, concluída neste domingo (24) foi simplesmente eletrizante. O percurso de 119,6 quilômetros da sétima e última etapa favorecia os sprinters das equipes, que não decepcionaram e pedalaram forte do começo ao fim. Alguns atletas tentaram escapar no decorrer do percurso, mas o bom trabalho das equipes não permitiu que os ciclistas abrissem grande vantagem e logo um grande bloco se formava novamente. Faltando 8 quilômetros para a chegada, um grupo compacto havia se formado entre os líderes. Nos últimos 2.000 metros, Jackub Mareczko e Elia Viviane, da seleção italiana, dispararam rumo a linha de chegada, cruzando em primeiro e segundo lugares, respectivamente (2h36min51). O bronze foi para o neozelandês Jason Lowndes (Drapac).
Apesar da dobradinha italiana no pódio, quem mais comemorou a chegada em San Luis foi o colombiano Dayer Quintana, que mesmo com a 33ª colocação na etapa garantiu-se na primeira colocação da classificação geral individual (22h52min12) e sagrou-se o grande campeão do Tour de San Luis 2016. O título de melhor equipe foi para a espanhola Movistar Team. Também celebraram os argentinos Eduardo Sepulveda (Fortuneo Vital Concept), vice-campeão geral e "rei das montanhas", por ter sido o maior pontuador das metas de montanha com 15 pontos, e Emmanuel Guevara (San Luis Team), melhor sprinter ao acumular o maior número de pontos nas metas de sprint. Entre os ciclistas jovens, Miguel Lopez (Astana Pro Team) ficou com o título da categoria Sub-23.
Equipe brasileira na última etapaCrédito: Maximiliano Blanco/CBC
Com uma equipe jovem e bastante motivada, a seleção brasileira atingiu sua meta e conquistou uma boa colocação para o Brasil na categoria Sub-23. Caio Godoy, que já havia sido vice-campeão na categoria em 2014, foi o principal destaque do time, alcançando a sexta colocação entre os jovens. André Gohr encerrou a competição na 13ª posição, enquanto Lucas Mota finalizou em 20º lugar. Na prova de domingo, Caio foi novamente o melhor da seleção, cruzando na 74ª posição. André foi o 98º colocado e Lucas terminou em 146º lugar. Endrigo Rosa, Rodrigo Quirino e Antonio Garnero não competiram na etapa final já que abandonaram a prova na etapa anterior devido a problemas físicos.
Lucas Ribeiro em açãoCrédito: Maximiliano Blanco/CBC
"A competição foi um grande aprendizado, proporcionando a troca de conhecimento e uma rica experiência. É uma prova duríssima, tanto pelo grau de dificuldade do percurso, como pelo alto nível das equipes e dos competidores, boa parte deles do World Tour. E nossos ciclistas mesmo com pouca idade mostraram muita garra e determinação diante de tanta pressão. Podemos fazer um balanço positivo e afirmar que, dentro das nossas condições, fizemos o possível para defender a bandeira do Brasil da melhor forma. Todos estão de parabéns", avaliou Wolney, que dirigiu a seleção brasileira na Argentina.
A participação da seleção brasileira no evento é parte do projeto de desenvolvimento das categorias de base, idealizado pela Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC), com patrocínio da Caixa Econômica Federal, visando principalmente proporcionar a troca de experiências com atletas de alto nível e o desenvolvimento da nova geração de talentos do ciclismo nacional que poderão representar o Brasil nos próximos ciclos olímpicos. Desta forma, a entidade pretende colocar o país em grandes eventos internacionais, estabelecendo um calendário especifico para cada seleção.
Caio Godoy foi o melhor brasileiro na provaCrédito: Maximiliano Blanco/CBC
O Tour
O Tour de San Luis é uma das competições mais prestigiadas do continente e em 2016 contou com a participação de 7 equipes do World tour, 6 equipes continentais profissionais, 6 times continentais e 8 seleções nacionais, totalizando 29 equipes. A prova reuniu um trajeto total de 921,7 quilômetros, divididos em 7 etapas.
A organização selecionou um percurso equilibrado e seletivo com oportunidades para todos os estilos de ciclistas. Foram sete etapas totalizando 921,7 quilômetros distribuídos em um contrarrelógio por equipes e outras seis etapas, sendo duas delas com chegada em montanha.
ASSESSORIA DE IMPRENSACONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CICLISMO
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