NOTÍCIAS - Geral
Data de Publicação: 07/10/2020 às 16:03:14.
Paulo Wanderley vence a eleição mais democrática da história e será presidente do COB até o fim de 2024
Chapa formada com o vice Marco La Porta soma 26 votos e ganha em primeiro turno
Paulo Wanderley será o presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB) no próximo quadriênio (2021-2024). Na eleição mais democrática da história da entidade, a chapa Força é União, composta também pelo vice-presidente Marco La Porta, obteve 26 dos 48 votos possíveis e venceu o pleito realizado na manhã desta quarta-feira, 7, no Rio de Janeiro. Já as chapas COB+Forte (Rafael Westrupp/Emanuel Rego) e Vem Ser (Helio Meirelles Cardoso/Robson Caetano) terminaram com 20 e 2 votos, respectivamente.
“Vivenciar um momento como o de hoje me emociona verdadeiramente e me faz lembrar toda a trajetória de 2017 para cá, o quanto construímos juntos. Isso por si só já é uma vitória. Se atualmente vivemos a democracia no COB, se tivemos pela primeira vez em décadas três chapas concorrendo à presidência, se tivemos a participação maciça e fundamental de atletas na tomada da decisão, isso foi fruto da reforma estatutária que conduzi como presidente desta entidade”, afirmou o presidente do COB, Paulo Wanderley, em pronunciamento logo após a vitória.
A eleição desta quarta-feira ficou marcada pela expressiva participação da Comissão de Atletas, que pela primeira vez teve direito a 12 votos na Assembleia. A votação contou ainda com 34 representantes das Confederações Brasileiras Olímpicas e dois membros do Comitê Olímpico Internacional (COI), totalizando 48 votantes. A Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) não enviou representante.
“Ao me candidatar com o Marco La Porta, buscávamos a possibilidade de uma evolução ainda maior do COB e do esporte brasileiro. É esse o compromisso que firmamos após o resultado das urnas. Falaremos sempre de transparência, austeridade e meritocracia, além de competência e excelência. O objetivo é ampliar os mecanismos de governança, transparência e conformidade, aprimorando o tão bem-sucedido programa Gestão, Ética e Transparência (GET), para que possamos ter uma gestão genuinamente esportiva. As confederações, que já fazem parte do dia-a-dia do COB, estarão cada vez mais envolvidas com processos que lhes dizem respeito”, explica Paulo Wanderley.
Desde que assumiu a presidência do COB, em 11 de outubro de 2017, Paulo Wanderley promoveu uma série de mudanças na entidade, como: revisão de contratos, corte de gastos e adequação do orçamento à nova realidade do esporte olímpico brasileiro pós-Rio 2016; apresentação de novo estatuto, que passou a ser atualizado a cada dois anos; ampliação da Comissão de Atletas para 25 membros, com 19 deles votando na Assembleia Geral a partir do próximo ciclo (até 2017, somente um deles tinha direito a voto); criação do Conselho de Administração e do Conselho de Ética, além da contratação de um Líder de Conformidade, que passou a gerenciar o Canal de Ouvidoria, mais uma iniciativa inédita.
Outras ações importantes foram: a parceria firmada com a ONU Mulheres para a elaboração da Política de Prevenção e Enfrentamento ao Assédio e Abuso Sexual; a criação do Hall da Fama; e a destinação de 84% do valor arrecadado com a Lei das Loterias para a atividade fim (o esporte).
Por fim, na área esportiva, o Time Brasil voltou de Lima 2019 com a melhor campanha da história em Jogos Pan-americanos, terminando em 2° lugar no quadro geral de medalhas (54 ouros, 46 pratas e 69 bronzes), participou dos Jogos Sul-americanos de Praia Rosário 2019 com uma Missão liderada 100% por mulheres e firmou acordo com nove bases no Japão para os Jogos Olímpicos Tóquio 2020.
Potiguar de Caicó (RN), mas criado no Espírito Santo, Paulo Wanderley Teixeira, 70 anos, é graduado em Educação Física e iniciou sua relação com o esporte olímpico aos cinco anos, quando se mudou para Vitória (ES) e teve contato pela primeira vez com o judô. Foi técnico da seleção brasileira da modalidade de 1979 até 1993. Nesse período atuou como treinador nos Jogos Pan-americanos Havana 1991 e nos Jogos Olímpicos Barcelona 1992. Em 2001, foi eleito presidente da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), cargo que ocupou até 2016, quando assumiu a vice-presidência do Comitê Olímpico do Brasil.
Sua gestão à frente da CBJ reaproximou a entidade com atletas e treinadores, desenvolveu a estrutura da modalidade no país, organizou grandes eventos internacionais no país – como os Mundiais adultos de 2007 e 2013, no Rio de Janeiro, e o Mundial por Equipes de 2012, em Salvador – e trouxe 12 medalhas olímpicas para a modalidade, incluindo a primeira do judô feminino, com o bronze de Ketleyn Quadros em Pequim 2008, o inédito ouro de Sarah Menezes em Londres 2012 e o ouro histórico de Rafaela Silva no Rio 2016.
Paulo Wanderley também foi presidente da Federação Espiritossantense de Judô, da Confederação Sul-americana de Judô, da Confederação Pan-americana de Judô e vice-presidente da Federação Internacional de Judô. E ocupa ainda o cargo de Consultor de Honra da Academia Brasileira de Treinadores (ABT).
“Vivenciar um momento como o de hoje me emociona verdadeiramente e me faz lembrar toda a trajetória de 2017 para cá, o quanto construímos juntos. Isso por si só já é uma vitória. Se atualmente vivemos a democracia no COB, se tivemos pela primeira vez em décadas três chapas concorrendo à presidência, se tivemos a participação maciça e fundamental de atletas na tomada da decisão, isso foi fruto da reforma estatutária que conduzi como presidente desta entidade”, afirmou o presidente do COB, Paulo Wanderley, em pronunciamento logo após a vitória.
A eleição desta quarta-feira ficou marcada pela expressiva participação da Comissão de Atletas, que pela primeira vez teve direito a 12 votos na Assembleia. A votação contou ainda com 34 representantes das Confederações Brasileiras Olímpicas e dois membros do Comitê Olímpico Internacional (COI), totalizando 48 votantes. A Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) não enviou representante.
“Ao me candidatar com o Marco La Porta, buscávamos a possibilidade de uma evolução ainda maior do COB e do esporte brasileiro. É esse o compromisso que firmamos após o resultado das urnas. Falaremos sempre de transparência, austeridade e meritocracia, além de competência e excelência. O objetivo é ampliar os mecanismos de governança, transparência e conformidade, aprimorando o tão bem-sucedido programa Gestão, Ética e Transparência (GET), para que possamos ter uma gestão genuinamente esportiva. As confederações, que já fazem parte do dia-a-dia do COB, estarão cada vez mais envolvidas com processos que lhes dizem respeito”, explica Paulo Wanderley.
Desde que assumiu a presidência do COB, em 11 de outubro de 2017, Paulo Wanderley promoveu uma série de mudanças na entidade, como: revisão de contratos, corte de gastos e adequação do orçamento à nova realidade do esporte olímpico brasileiro pós-Rio 2016; apresentação de novo estatuto, que passou a ser atualizado a cada dois anos; ampliação da Comissão de Atletas para 25 membros, com 19 deles votando na Assembleia Geral a partir do próximo ciclo (até 2017, somente um deles tinha direito a voto); criação do Conselho de Administração e do Conselho de Ética, além da contratação de um Líder de Conformidade, que passou a gerenciar o Canal de Ouvidoria, mais uma iniciativa inédita.
Outras ações importantes foram: a parceria firmada com a ONU Mulheres para a elaboração da Política de Prevenção e Enfrentamento ao Assédio e Abuso Sexual; a criação do Hall da Fama; e a destinação de 84% do valor arrecadado com a Lei das Loterias para a atividade fim (o esporte).
Por fim, na área esportiva, o Time Brasil voltou de Lima 2019 com a melhor campanha da história em Jogos Pan-americanos, terminando em 2° lugar no quadro geral de medalhas (54 ouros, 46 pratas e 69 bronzes), participou dos Jogos Sul-americanos de Praia Rosário 2019 com uma Missão liderada 100% por mulheres e firmou acordo com nove bases no Japão para os Jogos Olímpicos Tóquio 2020.
Antes do COB
Potiguar de Caicó (RN), mas criado no Espírito Santo, Paulo Wanderley Teixeira, 70 anos, é graduado em Educação Física e iniciou sua relação com o esporte olímpico aos cinco anos, quando se mudou para Vitória (ES) e teve contato pela primeira vez com o judô. Foi técnico da seleção brasileira da modalidade de 1979 até 1993. Nesse período atuou como treinador nos Jogos Pan-americanos Havana 1991 e nos Jogos Olímpicos Barcelona 1992. Em 2001, foi eleito presidente da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), cargo que ocupou até 2016, quando assumiu a vice-presidência do Comitê Olímpico do Brasil.
Sua gestão à frente da CBJ reaproximou a entidade com atletas e treinadores, desenvolveu a estrutura da modalidade no país, organizou grandes eventos internacionais no país – como os Mundiais adultos de 2007 e 2013, no Rio de Janeiro, e o Mundial por Equipes de 2012, em Salvador – e trouxe 12 medalhas olímpicas para a modalidade, incluindo a primeira do judô feminino, com o bronze de Ketleyn Quadros em Pequim 2008, o inédito ouro de Sarah Menezes em Londres 2012 e o ouro histórico de Rafaela Silva no Rio 2016.
Paulo Wanderley também foi presidente da Federação Espiritossantense de Judô, da Confederação Sul-americana de Judô, da Confederação Pan-americana de Judô e vice-presidente da Federação Internacional de Judô. E ocupa ainda o cargo de Consultor de Honra da Academia Brasileira de Treinadores (ABT).
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