NOTÍCIAS - PARACICLISMO
Data de Publicação: 20/10/2025 às 15:59:02.
Rio de Janeiro se despede do Mundial de Paraciclismo de Pista com alto nível técnico, sucesso de organização e retorno confirmado em 2028
Elogiado por participantes, evento reforça protagonismo brasileiro na organização de competições internacionais
Mundial de Paraciclismo de Pista 2025
Crédito: Miriam Jeske/CBC
Foram quatro dias de disputas emocionantes e grandes performances no Rio de Janeiro. A edição 2025 do Mundial de Paracliclismo de Pista terminou neste domingo (19) em alto nível, tanto dentro quanto fora das pistas. Se por um lado os atletas entregaram intensidade máxima logo no primeiro ano do novo ciclo, por outro a estrutura oferecida aos ciclistas consolidou cada vez mais a relevância do Brasil na organização de grandes eventos internacionais.
“É sempre um prazer voltar para cá, tenho boas recordações neste Velódromo. Foi nos Jogos Rio 2016 que conquistei a minha primeira medalha paralímpica, o primeiro ouro. E sou muito grato aos organizadores por toda a estrutura oferecida para nós durante estes dias”, afirmou o holandês Daniel Abraham, de 40 anos, que nasceu na Etiópia, mas se mudou para a Europa há 25.
Na despedida do Campeonato Mundial, Abraham se sagrou bicampeão de Scratch (C5) com certa tranquilidade. Após uma fuga na segunda metade da prova, o holandês não foi mais alcançado e chegou a aplicar uma volta de vantagem sobre boa parte dos competidores.
“Foi uma vitória incrível, estou muito orgulhoso de ser novamente o campeão mundial no Scratch. Preciso agradecer à minha equipe, que desenhou uma boa estratégia e controlou a corrida para mim. Meu plano era atacar, claro, mas não esperava que os adversários não fossem me acompanhar. Foi incrível o que o time fez por mim”, disse o tricampeão paralímpico.
Outro momento marcante deste último dia de competição foi a vitória de um dos ciclistas mais talentosos da nova geração, o francês Gatien Le Rousseau. Aos 22 anos, conquistou seu primeiro título mundial, na prova de Eliminação (C4).
“Foi bastante difícil me mobilizar novamente depois da “derrota” de ontem, quando terminei em segundo (no Scratch). Precisei encontrar uma tática para vencer dessa vez e me adaptar à prova”, disse Le Rousseau, que também foi ao pódio duas vezes nos Jogos Paralímpicos Paris 2024.
Por mais que Le Rousseau e Abraham sejam de gerações diferentes e tenham trajetórias completamente distintas, ambos deixarão o Brasil com excelentes lembranças. E com a perspectiva de voltarem em breve. Isso porque o Rio de Janeiro voltará a sediar um Mundial de Pista daqui a três anos, enquanto Brasília abrigará o Mundiais de Estrada pouco depois. Justamente as modalidades que os dois competem.
“Estou muito feliz por termos realizado com sucesso mais uma edição do Mundial de Paraciclismo de Pista. Receber novamente um evento dessa grandeza no Brasil é motivo de orgulho e reconhecimento do trabalho que vem sendo feito nos últimos anos. Agradeço à UCI pela confiança em conceder mais uma edição ao nosso país, e já podemos confirmar que o Mundial de Pista voltará a ser realizado no Brasil em 2028, e o Mundial de Estrada em 2029, reforçando o prestígio e o trabalho brasileiro no cenário internacional”, destacou Edilson Rocha “Tubiba”, coordenador de paraciclismo da Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC).
A Austrália encerrou o Mundial na liderança do quadro de medalhas: 16 ouros, 4 pratas e 5 bronzes. A Grã-Bretanha foi a vice-campeã, com 9 ouros, 8 pratas e 6 bronzes; e a Itália foi a terceira: 4 ouros, 2 pratas e 1 bronze. Com o recorde mundial quebrado pela canadense Mel Pemble (C3) neste domingo, na prova de Sprint (12.757), a competição registrou nove marcas mundiais superadas.
Todos os resultados do Mundial de Paraciclismo de Pista 2025 estão disponíveis no site https://2025uciparatrack.com.
Sobre o Mundial de Paraciclismo de Pista Rio de Janeiro 2025
Organizado pela Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC) e pela TBA Sports Management, sob supervisão da União Ciclística Internacional (UCI), o Campeonato Mundial de Paraciclismo de Pista 2025 conta com patrocínio do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), da Shimano e do Governo Federal, por meio do Ministério do Esporte. O evento também tem o apoio de Santini, Prefeitura do Rio de Janeiro e Federação de Ciclismo do Estado do Rio de Janeiro (FECIERJ).
“É sempre um prazer voltar para cá, tenho boas recordações neste Velódromo. Foi nos Jogos Rio 2016 que conquistei a minha primeira medalha paralímpica, o primeiro ouro. E sou muito grato aos organizadores por toda a estrutura oferecida para nós durante estes dias”, afirmou o holandês Daniel Abraham, de 40 anos, que nasceu na Etiópia, mas se mudou para a Europa há 25.
Na despedida do Campeonato Mundial, Abraham se sagrou bicampeão de Scratch (C5) com certa tranquilidade. Após uma fuga na segunda metade da prova, o holandês não foi mais alcançado e chegou a aplicar uma volta de vantagem sobre boa parte dos competidores.
“Foi uma vitória incrível, estou muito orgulhoso de ser novamente o campeão mundial no Scratch. Preciso agradecer à minha equipe, que desenhou uma boa estratégia e controlou a corrida para mim. Meu plano era atacar, claro, mas não esperava que os adversários não fossem me acompanhar. Foi incrível o que o time fez por mim”, disse o tricampeão paralímpico.
Outro momento marcante deste último dia de competição foi a vitória de um dos ciclistas mais talentosos da nova geração, o francês Gatien Le Rousseau. Aos 22 anos, conquistou seu primeiro título mundial, na prova de Eliminação (C4).
“Foi bastante difícil me mobilizar novamente depois da “derrota” de ontem, quando terminei em segundo (no Scratch). Precisei encontrar uma tática para vencer dessa vez e me adaptar à prova”, disse Le Rousseau, que também foi ao pódio duas vezes nos Jogos Paralímpicos Paris 2024.
Por mais que Le Rousseau e Abraham sejam de gerações diferentes e tenham trajetórias completamente distintas, ambos deixarão o Brasil com excelentes lembranças. E com a perspectiva de voltarem em breve. Isso porque o Rio de Janeiro voltará a sediar um Mundial de Pista daqui a três anos, enquanto Brasília abrigará o Mundiais de Estrada pouco depois. Justamente as modalidades que os dois competem.
“Estou muito feliz por termos realizado com sucesso mais uma edição do Mundial de Paraciclismo de Pista. Receber novamente um evento dessa grandeza no Brasil é motivo de orgulho e reconhecimento do trabalho que vem sendo feito nos últimos anos. Agradeço à UCI pela confiança em conceder mais uma edição ao nosso país, e já podemos confirmar que o Mundial de Pista voltará a ser realizado no Brasil em 2028, e o Mundial de Estrada em 2029, reforçando o prestígio e o trabalho brasileiro no cenário internacional”, destacou Edilson Rocha “Tubiba”, coordenador de paraciclismo da Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC).
A Austrália encerrou o Mundial na liderança do quadro de medalhas: 16 ouros, 4 pratas e 5 bronzes. A Grã-Bretanha foi a vice-campeã, com 9 ouros, 8 pratas e 6 bronzes; e a Itália foi a terceira: 4 ouros, 2 pratas e 1 bronze. Com o recorde mundial quebrado pela canadense Mel Pemble (C3) neste domingo, na prova de Sprint (12.757), a competição registrou nove marcas mundiais superadas.
Todos os resultados do Mundial de Paraciclismo de Pista 2025 estão disponíveis no site https://2025uciparatrack.com.
Sobre o Mundial de Paraciclismo de Pista Rio de Janeiro 2025
Organizado pela Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC) e pela TBA Sports Management, sob supervisão da União Ciclística Internacional (UCI), o Campeonato Mundial de Paraciclismo de Pista 2025 conta com patrocínio do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), da Shimano e do Governo Federal, por meio do Ministério do Esporte. O evento também tem o apoio de Santini, Prefeitura do Rio de Janeiro e Federação de Ciclismo do Estado do Rio de Janeiro (FECIERJ).
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