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Data de Publicação: 29/10/2012 às 01:51:01.
Ações da CBC auxiliam o crescimento do mercado financeiro de Bicicletas no Brasil
Mercado de bicicletas do Brasil é o terceiro maior do planeta
Brasil produz cerca de cinco milhões de Bicicletas por anoCrédito: CBC/Divulgação
Os números deixam claro. Nos últimos dois anos, a quantidade de eventos de mountain bike no Brasil quase dobrou: subiu de 35, em 2010, para 69 neste ano. Tanto investimento em provas, feito pela Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC), visa abranger os novos adeptos da modalidade. Enquanto isso, os fabricantes nacionais tentam manter o nível da produção de bicicletas no Brasil estável, em cerca de cinco milhões ao ano, o que coloca o país como o terceiro maior produtor do equipamento no mundo — perde apenas para a China e a Índia, que colocam no mercado, respectivamente, 80 millhões e 10 milhões anualmente.
Embora não seja possível mensurar as vendas, já que não há um controle como o das motos — que são emplacadas —, de acordo com a Associação Brasileira de Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), a expectativa é que marcas como a Caloi, líder do segmento, cresça 25% em relação ao ano passado. Segundo a própria empresa, os planos são atingir um faturamento próximo a R$ 350 milhões. E vale ressaltar que tudo o que se produz no Brasil é vendido no mercado interno.
Mesmo com as empresas nacionais investindo cada vez mais em novos modelos — só a Caloi colocará 30 novas bicicletas no mercado neste ano — e buscando melhorias no quesito tecnologia, metade das pessoas compram o veículo apenas para usá-lo como meio de transporte. Apenas 1% da fabricação nacional é voltada para competição e 17% vão para as áreas de recreação e lazer, como esportistas de fim de semana. O que abre portas para a importação.
A exportação de bicicletas brasileiras sempre foi “traço”, ou seja, nula, de acordo com o diretor executivo da Abraciclo, José Eduardo Gonçalves. O representante afirma que, ao contrário disso, a importação deu um salto desde 2009.
“Essa responsabilidade social, de salvar o planeta, fez o mountain bike estar na moda. E as principais capitais mundiais estimulam o uso da bicicleta como alternativa ao automóvel, em função dos problemas de transito”, argumenta José Eduardo. Ele informou que 370 mil bicicletas entraram no país só no ano passado — oito vezes mais do que em 2006, quando 46 mil brasileiros importaram a magrela. E a média deve ser mantida em 2012, já que os números estão praticamente idênticos até o último balanço da Abraciclo, feito em agosto.
O ciclista brasiliense Marconi Ribeiro, 33 anos, compete com um modelo importado, graças ao patrocínio que tem. Ele sabe que, hoje, isso ainda faz muita diferença. “É igual na Fórmula 1: quem investe mais vai ganhar”, compara Marconi. Para ele, os modelos de fora tem uma geometria capaz de dar mais velocidade e facilitar as descidas. Por isso, segundo o ciclista, que dá aulas de mountain bike e mostra novas trilhas aos adeptos, vale a pena investir.
Fonte: Correio Brasiliense
Os números deixam claro. Nos últimos dois anos, a quantidade de eventos de mountain bike no Brasil quase dobrou: subiu de 35, em 2010, para 69 neste ano. Tanto investimento em provas, feito pela Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC), visa abranger os novos adeptos da modalidade. Enquanto isso, os fabricantes nacionais tentam manter o nível da produção de bicicletas no Brasil estável, em cerca de cinco milhões ao ano, o que coloca o país como o terceiro maior produtor do equipamento no mundo — perde apenas para a China e a Índia, que colocam no mercado, respectivamente, 80 millhões e 10 milhões anualmente.
Embora não seja possível mensurar as vendas, já que não há um controle como o das motos — que são emplacadas —, de acordo com a Associação Brasileira de Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), a expectativa é que marcas como a Caloi, líder do segmento, cresça 25% em relação ao ano passado. Segundo a própria empresa, os planos são atingir um faturamento próximo a R$ 350 milhões. E vale ressaltar que tudo o que se produz no Brasil é vendido no mercado interno.
Mesmo com as empresas nacionais investindo cada vez mais em novos modelos — só a Caloi colocará 30 novas bicicletas no mercado neste ano — e buscando melhorias no quesito tecnologia, metade das pessoas compram o veículo apenas para usá-lo como meio de transporte. Apenas 1% da fabricação nacional é voltada para competição e 17% vão para as áreas de recreação e lazer, como esportistas de fim de semana. O que abre portas para a importação.
A exportação de bicicletas brasileiras sempre foi “traço”, ou seja, nula, de acordo com o diretor executivo da Abraciclo, José Eduardo Gonçalves. O representante afirma que, ao contrário disso, a importação deu um salto desde 2009.
“Essa responsabilidade social, de salvar o planeta, fez o mountain bike estar na moda. E as principais capitais mundiais estimulam o uso da bicicleta como alternativa ao automóvel, em função dos problemas de transito”, argumenta José Eduardo. Ele informou que 370 mil bicicletas entraram no país só no ano passado — oito vezes mais do que em 2006, quando 46 mil brasileiros importaram a magrela. E a média deve ser mantida em 2012, já que os números estão praticamente idênticos até o último balanço da Abraciclo, feito em agosto.
O ciclista brasiliense Marconi Ribeiro, 33 anos, compete com um modelo importado, graças ao patrocínio que tem. Ele sabe que, hoje, isso ainda faz muita diferença. “É igual na Fórmula 1: quem investe mais vai ganhar”, compara Marconi. Para ele, os modelos de fora tem uma geometria capaz de dar mais velocidade e facilitar as descidas. Por isso, segundo o ciclista, que dá aulas de mountain bike e mostra novas trilhas aos adeptos, vale a pena investir.
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