Caio GodoyCrédito: Divulgação
O brasileiro Caio Godoy segue fazendo bonito nos principais circuitos europeus de Ciclismo de Estrada. Depois do terceiro lugar no GP Saint Amour, o ciclista participou na última semana do tradicional Tour de l`Avenir, considerada a versão Sub-23 do lendário Tour de France. Após sete etapas intensas, o atleta, que integra o Projeto Intercâmbio da Confederação Brasileira de Ciclismo, com patrocínio da Caixa Econômica Federal, terminou na 22ª colocação entre os 77 ciclistas de 17 países que conseguiram terminar a competição.
"A competição é uma das mais importantes da categoria Sub-23 mundial e era um dos meus principais objetivos na temporada. Estou retornando de uma lesão na clavícula, então o resultado foi muito importante e positivo. Agradeço imensamente a CBC pela oportunidade de participar de competições de alto nível como essa e disponibilizar uma estrutura como a de Aigle para que a gente se desenvolva em todos os níveis", disse Caio, que atualmente mora no Centro Mundial de Ciclismo da UCI, na Suíça. 
O campeão de 2015 foi o espanhol Marc Soler, seguido pelo australiano Jack Haig, segundo, e o russo Matvei Mamykin, bronze. O Tour de l’Avenir é uma competição destinada exclusivamente a seleções nacionais, com exceção do Centro Mundial de Ciclismo, da UCI, que foi convidado a participar com a sua equipe formada por seis atletas, sendo dois brasileiros: André Gohr (Brasil), Anass Ait El Badia (Marrocos), Adil Barbari (Argélia), Cristofer Robin (Panama), Caio Godoy (Brasil) e Jose Luis Rodriguez (Chile).
Equipe do Centro Mundial de CiclismoCrédito: Divulgação
O Brasil também foi representado na prova por André Gohr, que assim como o Caio, está no Centro Mundial de Ciclismo através do projeto da confederação. O brasileiro de 19 anos foi um dos 5 ciclistas mais novos a participar da prova, conseguindo concluir até a 5ª etapa realizando um excelente trabalho em equipe para os seus companheiros. Na sexta etapa, André Gohr acabou abandonando a competição mas enfatizou o enorme legado que a competição deixou.
“Apesar de não ter completado a competição eu busquei fazer o meu melhor. Aqui o nível é altíssimo, onde a grande maioria dos atletas já são profissionais, então termino de cabeça erguida e feliz pelos resultados que a nossa equipe alcançou. Agora é continuar treinando duro para as próximas competições”, declarou Gohr.  
Projeto Intercâmbio
A Confederação Brasileira de Ciclismo, com patrocínio da Caixa Econômica Federal, investe e trabalha no desenvolvimento do ciclismo nas suas quatro disciplinas olímpicas (Ciclismo BMX, Ciclismo de Estrada, Ciclismo Mountain Bike e Ciclismo de Pista). Em parceria com a União Ciclística Internacional, a CBC realiza o “Projeto de Intercâmbio/CMC”, que proporciona aos atletas brasileiros uma oportunidade de aperfeiçoar as suas qualidades, além de adquirirem uma grande experiência internacional.
Durante o intercâmbio, no Centro Mundial de Ciclismo, em Aigle, na Suíça, os atletas recebem toda a infraestrutura necessária, desde equipamentos básicos, como capacete, sapatilha e assessórios, até o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar selecionada pela União Ciclística Internacional.
 
ASSESSORIA DE IMPRENSACONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CICLISMO