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Data de Publicação: 30/05/2012 às 13:39:55.
Brasileiros fazem história no Mundial de Bicicross e voltam para casa com duas vagas garantidas nos Jogos Olímpicos
Renato Rezende e Squel Stein tiveram uma ótima participação e garantiram duas vagas para o Brasil em Londres
Seleção brasileira no MundialCrédito: CBC/Divulgação
Em uma pista com características bastante técnicas, foi sediado entre os dias 23 e 27 de maio o Campeonato Mundial de Bicicross 2012, em Birmingham, na Inglaterra. Os pilotos da seleção brasileira tiveram uma participação brilhante e voltaram para casa com duas vagas garantidas para a Olimpíada de Londres 2012.
- Lutamos muito para conseguir esta vaga olímpica, todos os atletas estão de parabéns, em especial ao Renato Rezende que lutou até os momentos finais e Squel Stein que mostrou para todos que não existe obstáculo impossível, o que prevalece é a importância de acreditar e seguir batalhando para conquistá-lo. Estou muito feliz com os resultados e com esta oportunidade em Londres, vamos mostrar para o mundo que o Brasil tem um grande potencial – destaca Guilherme Pussieldi, técnico da seleção brasileira de Bicicross.
O Projeto do Bicicross idealizado pela Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC) em parceria com o Ministério do Esporte (ME) e Comitê Olímpico Brasileiro (COB), proporcionou aos atletas da equipe brasileira a participarem de diversas competições internacionais, e realizar uma preparação exclusiva, seguindo todo o cronograma pré-olímpico estabelecido pelo Departamento de Alto Rendimento. Desta forma os atletas chegaram ao Campeonato Mundial em ótimas condições, competindo de igual para igual contra as principais potencias do ciclismo mundial. Os pilotos da seleção brasileira ficaram concentrados em Manchester durante vários dias, no Centro Britânico de Ciclismo, onde foram realizados treinamentos específicos, visando a preparação e adaptação para o Campeonato Mundial, que foi a última prova classificatória do Bicicross para Londres.
Durante a disputa da elite masculina o piloto Renato Rezende, 20 anos, que compete pela equipe Petrobras Paulínia, conseguiu chegar até as quartas de final, onde se envolveu em um acidente quando tentava ultrapassar o francês Sylvain Andre, quarto colocado e mesmo sem passar para a grande final o brasileiro acabou conquistando a vaga para Londres.
O Campeonato Mundial distribuiu sete vagas olímpicas no masculino, e os países já contemplados anteriormente com alguma outra vaga, não poderiam concorrer, passando a oportunidade para os países subseqüentes.
- Estava com um pouco de dificuldade durante as largadas, mas desta vez consegui corrigir o erro e realizei uma ótima largada, e quando estava tentando ultrapassar o quarto colocado, para entrar na zona de classificação, acabei me envolvendo em um acidente e fiquei fora da briga. Mesmo sendo eliminado nas quartas de final, foi suficiente para garantir a vaga para o Brasil e isso me deixou muito feliz, sempre procurei dar o meu melhor durante todas as provas do calendário pré-olímpico e acabou tudo dando certo – afirma Renato Rezende.
No feminino a catarinense Squel Stein, 20 anos, que representa a equipe Royalciclo, de Rio do Sul, fez história na competição, e conquistou o melhor resultado da história para o Brasil em uma final de Campeonato Mundial. Squel realizou uma fase classificatória impecável e durante as etapas finais demonstrou muita técnica nos momentos mais difíceis, chegando à grande final com a Vaga olímpica garantida.
- Foi uma sensação inexplicável, tem momentos que ainda não consigo acreditar em tudo o que aconteceu, estou muito feliz, fui sexta colocada no Mundial e vou participar da Olimpíada muito motivada, sei que não será fácil, mas tenho capacidade de competir de igual para igual contra as principais adversárias e este será mais um objetivo a ser encarado – destaca Squel.
Entre as futuras promessas do Bicicross brasileiro, a jovem atleta Thaynara Morosini, 17 anos, também merece destaque, após esbanjar talento durante o Mundial, onde se classificou para a grande final e concluiu na sétima colocação, marcando seu nome entre as melhores atletas Júnior do Bicicross mundial. Já entre os atletas da categoria Challenge, Maite Naves conquistou o título mundial para o Brasil após superar na final a americana Anna Johnson e a japonesa Kanami Tanno, segunda e terceiras colocadas, respectivamente.
Mais imagens
Crédito: CBC/Divulgação
ASSESSORIA DE IMPRENSACONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CICLISMO
Em uma pista com características bastante técnicas, foi sediado entre os dias 23 e 27 de maio o Campeonato Mundial de Bicicross 2012, em Birmingham, na Inglaterra. Os pilotos da seleção brasileira tiveram uma participação brilhante e voltaram para casa com duas vagas garantidas para a Olimpíada de Londres 2012.
- Lutamos muito para conseguir esta vaga olímpica, todos os atletas estão de parabéns, em especial ao Renato Rezende que lutou até os momentos finais e Squel Stein que mostrou para todos que não existe obstáculo impossível, o que prevalece é a importância de acreditar e seguir batalhando para conquistá-lo. Estou muito feliz com os resultados e com esta oportunidade em Londres, vamos mostrar para o mundo que o Brasil tem um grande potencial – destaca Guilherme Pussieldi, técnico da seleção brasileira de Bicicross.
O Projeto do Bicicross idealizado pela Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC) em parceria com o Ministério do Esporte (ME) e Comitê Olímpico Brasileiro (COB), proporcionou aos atletas da equipe brasileira a participarem de diversas competições internacionais, e realizar uma preparação exclusiva, seguindo todo o cronograma pré-olímpico estabelecido pelo Departamento de Alto Rendimento. Desta forma os atletas chegaram ao Campeonato Mundial em ótimas condições, competindo de igual para igual contra as principais potencias do ciclismo mundial. Os pilotos da seleção brasileira ficaram concentrados em Manchester durante vários dias, no Centro Britânico de Ciclismo, onde foram realizados treinamentos específicos, visando a preparação e adaptação para o Campeonato Mundial, que foi a última prova classificatória do Bicicross para Londres.
Durante a disputa da elite masculina o piloto Renato Rezende, 20 anos, que compete pela equipe Petrobras Paulínia, conseguiu chegar até as quartas de final, onde se envolveu em um acidente quando tentava ultrapassar o francês Sylvain Andre, quarto colocado e mesmo sem passar para a grande final o brasileiro acabou conquistando a vaga para Londres.
O Campeonato Mundial distribuiu sete vagas olímpicas no masculino, e os países já contemplados anteriormente com alguma outra vaga, não poderiam concorrer, passando a oportunidade para os países subseqüentes.
- Estava com um pouco de dificuldade durante as largadas, mas desta vez consegui corrigir o erro e realizei uma ótima largada, e quando estava tentando ultrapassar o quarto colocado, para entrar na zona de classificação, acabei me envolvendo em um acidente e fiquei fora da briga. Mesmo sendo eliminado nas quartas de final, foi suficiente para garantir a vaga para o Brasil e isso me deixou muito feliz, sempre procurei dar o meu melhor durante todas as provas do calendário pré-olímpico e acabou tudo dando certo – afirma Renato Rezende.
No feminino a catarinense Squel Stein, 20 anos, que representa a equipe Royalciclo, de Rio do Sul, fez história na competição, e conquistou o melhor resultado da história para o Brasil em uma final de Campeonato Mundial. Squel realizou uma fase classificatória impecável e durante as etapas finais demonstrou muita técnica nos momentos mais difíceis, chegando à grande final com a Vaga olímpica garantida.
- Foi uma sensação inexplicável, tem momentos que ainda não consigo acreditar em tudo o que aconteceu, estou muito feliz, fui sexta colocada no Mundial e vou participar da Olimpíada muito motivada, sei que não será fácil, mas tenho capacidade de competir de igual para igual contra as principais adversárias e este será mais um objetivo a ser encarado – destaca Squel.
Entre as futuras promessas do Bicicross brasileiro, a jovem atleta Thaynara Morosini, 17 anos, também merece destaque, após esbanjar talento durante o Mundial, onde se classificou para a grande final e concluiu na sétima colocação, marcando seu nome entre as melhores atletas Júnior do Bicicross mundial. Já entre os atletas da categoria Challenge, Maite Naves conquistou o título mundial para o Brasil após superar na final a americana Anna Johnson e a japonesa Kanami Tanno, segunda e terceiras colocadas, respectivamente.
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Crédito: CBC/Divulgação
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